sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Guaraci Gabriel
Ele é um artista incansável. Com quatro bienais internacionais na carreira, Guaraci Gabriel acaba de levar o prêmio de primeiro lugar do Salão de Artes Visuais Abraham Palatnik, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern). Ele recebeu 4 mil reais com a obra “Portal do Tempo”.
Guaraci Gabriel trabalha há mais de 20 anos com arte. Pelo menos é o que ele lembra. O artista plástico não se apega a trabalhos concluídos. Ele sempre está pensando no próximo. “Imagine uma maçã. Você come a maçã, mata sua necessidade e seu desejo de comê-la, digere e ela vira merda. É o mesmo com minha arte. O prazer é ter a idéia, executar a idéia, mas quando ela fica pronta eu já não quero mais saber. O trabalho que eu mais gosto é o próximo”, explica.
Bienais Internacionais
Um dos destaques do trabalho de Guaraci Gabriel foi parar na Bienal Internacional de Havana, em Cuba. Na segunda vez que o artista participou, em 2006, ele levou às ruas da cidade o projeto “Raio X”. “No projeto, colei nas laterais dos ônibus plotagens com as pessoas aparecendo na janela e o raio x das pernas delas sentadas nos bancos”, conta.
As exposições que Guaraci Gabriel participou em Havana foram a 8ª e a 9ª. O artista participou ainda da 3ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, em 2002 e em 2007, da Bienal do Fim do Mundo, em Ushuaia, neste ano.
Curiosidades:
Com a habilidade de um ourives, ele transforma ferro-velho em verdadeiras obras de arte. Utilizando como matéria-prima a sucata, o artista plástico vem esculpindo ao longo de duas décadas diversos monumentos históricos. O seu talento já é reconhecido mundialmente, desde 1998, quando entrou para o livro dos recordes por ter produzido, com material peculiar, a maior escultura já vista até hoje, intitulada de "Guerra e Paz". O escultor inspira-se no pintor espanhol Salvador Dali, em sua irreverência e criatividade. Ele já colocou a Brasília (automóvel) crucificado na Via Costeira, em Natal e Rosas de aço na ponte de Igapó. O artista levou três anos para erguer a mais alta escultura do planeta, a obra Guerra e Paz. Porém, com uma semana depois de publicado no Guiness World Records, as autoridades políticas da época ordenaram que ele retirasse o monumento de 24 metros de altura e 54 toneladas.
Guaraci Gabriel trabalha há mais de 20 anos com arte. Pelo menos é o que ele lembra. O artista plástico não se apega a trabalhos concluídos. Ele sempre está pensando no próximo. “Imagine uma maçã. Você come a maçã, mata sua necessidade e seu desejo de comê-la, digere e ela vira merda. É o mesmo com minha arte. O prazer é ter a idéia, executar a idéia, mas quando ela fica pronta eu já não quero mais saber. O trabalho que eu mais gosto é o próximo”, explica.
Bienais Internacionais
Um dos destaques do trabalho de Guaraci Gabriel foi parar na Bienal Internacional de Havana, em Cuba. Na segunda vez que o artista participou, em 2006, ele levou às ruas da cidade o projeto “Raio X”. “No projeto, colei nas laterais dos ônibus plotagens com as pessoas aparecendo na janela e o raio x das pernas delas sentadas nos bancos”, conta.
As exposições que Guaraci Gabriel participou em Havana foram a 8ª e a 9ª. O artista participou ainda da 3ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, em 2002 e em 2007, da Bienal do Fim do Mundo, em Ushuaia, neste ano.
Curiosidades:
Com a habilidade de um ourives, ele transforma ferro-velho em verdadeiras obras de arte. Utilizando como matéria-prima a sucata, o artista plástico vem esculpindo ao longo de duas décadas diversos monumentos históricos. O seu talento já é reconhecido mundialmente, desde 1998, quando entrou para o livro dos recordes por ter produzido, com material peculiar, a maior escultura já vista até hoje, intitulada de "Guerra e Paz". O escultor inspira-se no pintor espanhol Salvador Dali, em sua irreverência e criatividade. Ele já colocou a Brasília (automóvel) crucificado na Via Costeira, em Natal e Rosas de aço na ponte de Igapó. O artista levou três anos para erguer a mais alta escultura do planeta, a obra Guerra e Paz. Porém, com uma semana depois de publicado no Guiness World Records, as autoridades políticas da época ordenaram que ele retirasse o monumento de 24 metros de altura e 54 toneladas.
Então...
A evolução da conceituação dos artistas é evidente. Antigamente, os artistas profissionais não eram reconhecidos e até repudiados pelas autoridades. A partir do Renascimento, o artista começou a ser reconhecido. As produções também eram vistas de acordo com o seu valor real, quanto custou: a quantidade de ouro, metais ou pedras preciosas que haviam sido usadas na sua confecção. Só depois, que as obras começaram a ser reconhecidas pelo seu valor criativo, ou seja, o artista era reconhecido pela sua imaginação exposta na obra.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Uma consideração muito legal no final.
Gombrich diz que os surrealistas queriam algo mais real que o real. Ele compara o "Oro Deus da guerra de Taiti, Deus de Séc XVIII", com a "Cabeça que parece" do Giacometti, de 1927 e chega à seguinte conclusão: "a arte é uma contínua elaboração e mudança de tradições, em que cada obra se refere ao passado e indica o futuro. A história da arte é uma cadeia viva de tradição ainda vincula a arte dos nosssos dia à da era das pirâmides".
Então volta-se no tempo...
... até os primitivos, com suas imagens cheias de simbolismos mágicos, como os das crianças.Para entender essa disposição de espírito deve-se voltar à infância , quando vassouras viram cavalos mágicos e areia um castelo encantado, ou seja, coisas comuns adquirem um significado imenso.
O artista moderno quer criar coisas, quer sentir que criou coisas que antes não existia.Não a copia de um objeto real , não uma peça de decoração, mas uma coisa importante e duradouro, algo mais real que as meras coisas de nossa existência.
Isso é o que Henry Moore queria que absorvêssemos ao olhar para sua obra. Ele não queria fazer uma mulher de pedra, mas uma pedra sugerindo uma mulher. Moore ficava olhando para a pedra, querendo fazer alguma coisa da pedra, e tentando descobrir o que a pedra queria ser, sugerir..
Essa criança que está olhando essa foto tá entendendo tudinho que o cara tá explicando...rs
E se o negócio é abstrair...
... os modernos tinham outro problema: como saber quando parar?
O Calder (que era engenheiro, e como "adoro" arte moderna vou dizer que qualquer um pode ser moderno..rs) ficou bastante impressionado com a obra de Mondrian.Ele queria uma arte que refletisse as leis matemáticas do universo, mas não podia ser rígida ou estática. Bem, o universo está em movimento e é coeso em conseqüência de misteriosas forças de equilíbrio.
Ele bolou essa escultura ai, olha:
Quando estava fazendo a pesquisa para fazer o download da imagem tinha uma que era igualzinho à um móbile enfeitando a recepção de um escritório...
Aliás...
... simplificar é mesmo com o pessoal da arte moderna.A onda agora é deixar tudo mais puro, só com tons e formas e a expressão de sentimentos com cores e linhas.
Ou seja, as palavras-chaves agora são simplificação e abstração: não se prender muito aos hábitos mentais dos artistas; não ser prisioneiro do talento, do virtuosismo e das pequenas especialidades estéticas.
Gombrich conta que Cézanne ensinou a Picasso a observar a natureza em termos de cones,cilindros e esferas.E lá vem o cubismo!
Lembram daquela idéia de Michelangelo de revelar a forma que parecia estar adormecida no bloco de mármore,esperando para ser retirada?De dar vida e movimento a suas figuras preservando ao mesmo tempo os simples contorno da pedra?
Pois é Brancusi, um dos escultores modernos fez esse beijo ai do lado, em 1909, mostrando o extremo oposto: quanto o escultor pode reter da pedra original enquanto a transforma na sugestão de uma figura humana.
E tem mais...
Não se deve qualificar a obra de feia ou bonita, mas verificar o sentimento que ela tenta exprimir..Ele dá o exemplo com a escultura ao lado, chamada "Tenham piedade", que Ernst Barlach fez em 1919. Segundo ele, observando a grande intensidade no gesto simples das mãos velhas e descarnadas da pedinte a gente já sente piedade... A mulher puxa a capa sobre o rosto e a forma simplificada da cabeça aumenta nosso sentimento.
Oi Pessoal!
Fui dar uma espiada lá no Gombrich para saber o que ele tinha a dizer que pudesse nos ajudar no nosso trabalho, além do que o Prof. tinha falado em sala.
Segundo ele , como todas as outras "escolas", a arte moderna surgiu para resolver "uns problemas", além de quebra/incorporação de estilos anteriores.
Para o povo que diz não gostar da arte moderna, Gombrich diz que não tem que gostar ou não.As pessoas não percebem como a arte moderna facilitou e faz parte da vida delas.
Ele diz que os impressionistas derrubaram todas as convenções ainda restantes e “pintar o que se vê” fica fora de moda. O negócio agora era ver com os olhos da mente e não do corpo.
Ele coloca que os expressionistas procuram jogar com o que as pessoas acham das coisas e as distorce para expressar o que sente a respeito dela, chegando a parecer caricaturas. Uma arte que muda a aparência das coisas não para dar uma impressão de algo e nem expressar um sentido de superioridade mas sentimentos.
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